Cartinha ao Papai Noel


Imagem retirada da internet
Dentre as delícias do mês de dezembro, como preparar os enfeites para decorar a casa, montar a árvore de Natal, planejar a grande ceia e comemorar com a família o verdadeiro significado do Natal...se nós, adultos, nos encantamos com tudo isso, as crianças também sentem as energias boas do momento e o clima natalino, se encantam com as luzes da época e com imagens de Papai Noel na maioria dos lugares e lares (mesmo que algumas apresentem certo medo). E, em meio a tudo, alimentar a tradição da cartinha ao papai Noel, dá mais sentido à fantasia da criança. É claro que, respeitosamente, algumas famílias são mais neutras quanto a isso.

Para quem curte esse momento com o filho, é possível até acompanhar a evolução da escrita da criança através das cartinhas, tenho aqui uma que Milena fez e “assinou” quando sua letrinha era apenas alguns rabiscos e, em comparação a hoje, ganhou e está ganhando nova forma.

Na hora de preparar a cartinha ao “querido Papai Noel”, independente se a criança já escreve ou não, incentivá-la a escrever sua própria cartinha, é bem bacana...se ainda não souber escrever, deixe a criatividade dela surgir e valem os rabiscos ou desenhos! Para dar um toque mais especial à cartinha, dá até pra escolher um papel bonito com o envelope e escrever com o colorido desejado. Uma opção é buscar imagens que remetam ao tema e imprimir em uma folha de papel ou pesquisar modelos prontos na internet também é uma boa alternativa.

Nesse momento, também é possível orientar as crianças sobre o que pedir ao papai Noel, pois na maioria das vezes, surgem vários pedidos de presentes e, com isso, vem a indecisão. Por aqui, tivemos que explicar à Milena que ela teria que escolher apenas um item, já que não dá pra ter tudo que queremos na vida no mesmo momento. Pelo visto, conseguimos ajudá-la a ter um foco rsrs.

Ainda que, na maioria das cartinhas, seja comum orientarmos as crianças a escrever sobre seu comportamento e o que aprendeu significativamente durante o ano, vale salientar que, não podemos usar o papai Noel para “chantagens emocionais” como “se você não fizer isso ou aquilo ou se continuar se comportando assim, o papai Noel não passará mais”, quando na realidade, mesmo com tais comportamentos, o papai Noel passará =). Uma sugestão é falar à criança o quanto o papai Noel também fica feliz quando há um bom comportamento dela.

Para quem não pretende incentivar o filho com a tradição da cartinha e um pedido de presente, mas também não quer deixar de fazê-la, é possível orientar a criança a fazer a cartinha em prol de outras crianças ou até mesmo de adultos ou de instituições, sugerindo que o pedido seja voltado para que o papai Noel possa passar na noite de Natal e iluminar os lares com a magia e encanto, ou que abraços quentinhos (como Olaf, em Frozen rsrs) possam ser dados mais vezes, ou que todas as crianças que ainda não tiveram o privilégio de ir pra escola, possam ir, ou que as famílias possam estar sempre em união...enfim, há várias sugestões que podemos transformá-las de acordo com a maturidade da criança.

Na minha cartinha, meu pedido é que a união e amor prevaleçam nos lares e no coração de todos nós!

E por aí, já fizeram a cartinha ao papai noel?
Abraços,

Larissa Andrade.

Ser " A " mãe



Imagem retirada daqui

Se há algo que toda mãe, ou a maioria, costuma fazer é refletir sobre o seu “ser mãe”, mas, talvez, para algumas, isso parece não incomodá-las, pois podem ser mais tranquilas quanto ao assunto ou, até mesmo, porque não param para pensar sobre isso (também não significa que não estão exercendo o seu papel materno adequadamente). Para outras mães, isso é algo mais constante, diria, até mesmo, mais intenso, seja porque são mais detalhistas e se cobram mais em suas diversas atuações sociais (mulher, profissional, esposa, etc.) e, com a maternidade, não seria diferente, esta reflexão fica mais acentuada.

Geralmente, estamos nos (auto) avaliando se somos a melhor mãe possível com o intuito de não errar, pois mesmo em meio às diversas situações (até as mais difíceis) que a vida proporciona, queremos desfrutar da maternidade, não somente como uma mulher que tem filhos, simplesmente por tê-los, mas sim, uma mulher que quer cuidar, ensinar, educar...se dedicar aos filhos. É tarefa fácil? Não, mas quando há um querer, tudo é possível.

Um dia desses, esteve em minha casa, uma moça prestando serviços de diarista. Ela, esforçada, “virada”, daquelas mulheres que fazem de tudo em pouco, principalmente dentro de casa e, dentre suas funções, ela é mãe de 3 filhos, com idades aproximadas de 15, 8 e 2 anos. Na última gestação, trabalhava dentro de uma cozinha industrial e, às 06h da manhã, já tinha que estar na empresa para o preparo do café da manhã dos operadores do primeiro turno e, se não me engano, saía por volta das 22h. Bem puxado e assim trabalhou do início de sua gestação até às vésperas do parto.  Por ter percebido o quão foi difícil trabalhar dessa maneira nesse período, já que a empresa não deu a devida atenção à sua gravidez, decidiu que com este terceiro filho seria diferente. Iria parar de trabalhar para se dedicar a ele e assim fez.

Em uma das vezes que ela esteve aqui, ao me ver ajudando Milena a retirar as meias e o tênis, ela parou pra me observar e falou “você é ótima mãe, né?!” e, disse, “será?, preciso melhorar em tanta coisa e nem sempre é tão fácil como parece”. Vi que ela parou rapidamente para refletir e me falou que os outros filhos ela teve por ter, trabalhava muito e nem dava a devida atenção, mas que com o terceiro filho seria diferente e, como teria mais tempo, iria se dedicar mais aos seus filhos. De fato, ela não queria ser mais somente mãe dos filhos dela, mas ser “A” mãe deles.  Confesso que até me emocionei quando a ouvi falando de seus sentimentos e de sua disposição para fazer o melhor por seus filhos. Parece uma situação simples, mas sempre me identifiquei com assuntos relacionados à família, maternidade e tantas relações sociais.

Quantas mães são assim? Com o tempo se dão conta que podem ser melhores e, mesmo trabalhando fora ou não, mas decidem ser a melhor mãe para seus filhos. Ainda que eu tenha uma experiência diferente da dela, pois ainda não tenho três filhos, mas também tenho essa mesma meta, de buscar sempre melhorias. Claro que nem sempre algumas coisas saem conforme planejamos, mas acabam nos fortalecendo para novas experiências. Não sou mãe perfeita, mas cada vez mais, estou aprendendo (sim, aprendendo) que, principalmente, a infância de uma criança é tão fundamental para contribuir para quem ela será no futuro e quais os benefícios levará para sua vida adulta. A fase é linda, mas passa rápido e, cabe a nós, darmos as devidas prioridades. Tarefa nada fácil, mas como diz um trecho da música Monte Castelo, de Legião Urbana: “... É só o amor, é só o amor, que conhece o que é verdade...”.

Como uma básica comparação...Sabe quando estamos focando em nossa carreira profissional e corremos atrás de tantas qualificações através de cursos, palestras, especializações, etc.? Isso contribui para melhorarmos o nosso currículo e, claro, indica que estamos dispostos a melhorar desempenho e a conquistar mais crescimento profissional, seja com um aumento salarial, com mudança de cargo, reconhecimento de seu trabalho...Tudo isso significa que estamos querendo sair daquela frase, “eu sou um(a) profissional”, mas queremos fazer a diferença e dizer “eu sou “A” (O) profissional”. Dá mais ênfase, mais segurança e, claro, favorece o crescimento pessoal e profissional. Isso é apenas um exemplo que podemos ser assim também com a maternidade, estendendo-se tanto a nós, mães, mas, os pais em geral...

Isso me faz pensar que nunca é tarde para querer mudar algo em nossas vidas, inclusive no que se refere à educação e criação de nossos filhos. O querer mudar já é o primeiro passo, não necessariamente, para ser uma mãe perfeita, mas a melhor mãe que podemos ser para nossos filhos, simplesmente, ser “A” mãe.

E você? É “A” mãe? Já refletiu sobre isso?
Abraços,
Larissa Andrade.

Blog em festa, again!



Sim...Hoje é dia de festa por aqui! O blog está completando o segundo aniversário!! Êbaaa!

E, durante esse novo ano, das novidades que aconteceram por aqui, posso citar: consegui mudar a carinha do blog, criei a fanpage (quem ainda não curtiu, curte lá), estive mais presente e, alguns momentos, mais ausente (aceitem o meu pedido de desculpas =) rsrs). Surgiram novas leitoras: desejantes, tentantes, mamães. Amooo demais isso! E, claro, as que já me acompanham desde o início e, mesmo algo virtual, cria-se um vínculo bem legal. Já houve até encontro de blogueiras aqui de Manaus. Bom, né?! =)

Posso dizer que aprendi mais, afinal é um dos objetivos deste espaço.

Quero deixar aqui meu agradecimento às leitoras que sempre estão aqui, sejam sempre bem-vindas e as que ainda aparecerão! Agradeço também a compreensão quando não posto com a devida freqüência e recebo comentários “quando terá post novo?” e, quando leio ou ouço algo do tipo, é sinal que, SIM, tem gente aí do outro lado que me lê!

Na oportunidade, para aquelas pessoas que me perguntam qual  o melhor meio para me escrever, fiquem à vontade..ou pelo in box da página no face ou pelo e-mail do blog: laris.blog@gmail.com

Mais uma vez, muito OBRIGADA pelo carinho!!!
Abraços,

Larissa Andrade.

Receio da prematuridade


 Milena, nossa flor, no dia que ela recebeu alta. O lindo sorriso mostrava o quanto, até ela, estava feliz naquele dia.
Se há algo que mudou a minha vida foi a experiência da maternidade, o que acredito que também muda pra maioria das mulheres, senão todas que já são mães, isso é algo comum. Muda mesmo, pra valer! A primeira mudança vem em nós mesmas, tanto nos aspectos psíquicos e físicos e, isso se estende a todas, sem exceção.

Dentre as vivências que a maternidade me trouxe, posso dizer que a prematuridade foi a mais inusitada de todas. Já comentei aqui (várias vezes rsrs) que até esperava parto prematuro por ser gestação gemelar, mas não esperava tanto. Não foi um momento fácil, pois se vive com um milhão de sentimentos: por um lado o nascimento de minhas filhas, mas por outro, a dúvida, preocupação, fé, risco e muito, mas muito aprendizado. E que aprendizados! Dar valor às gramas que o bebê ganha, isso eu não tinha ideia. Na realidade, aprendemos sobre um universo de prematuros que, até então, ouvíamos apenas falar.

Um dia desses li um texto que falava que mães de prematuros são especiais, são escolhidas. E, claro, como algo que acontece, se adquire mais fé e força. O afeto e os cuidados essenciais do nosso bebê quando é prematuro, aumentam, pois isso é o que contribui para a sua evolução e esses sentimentos se fortalecem porque queremos que o bebê fique bem e saudável tão logo para ir o quanto antes para casa.

Bom, mas indo mais ao ponto: com o desejo e planejamento para uma segunda gravidez por aqui, confesso, há um receio da prematuridade e ter que revivê-la mais uma vez. Ainda que seja uma fase já vivida, há aquela dúvida se ocorrerá novamente, se seremos “pais de UTI Neonatal” de segunda viagem, se ao invés de levarmos o bebê logo para casa, faremos visitas à maternidade todos os dias. Enfim, fica aquela pergunta: será que estamos preparados mais uma vez? Sei que a própria vida e diversos fatores se encarregam de nos preparar, mas, claro, queremos sempre o melhor para nossos filhos, desde uma gravidez saudável até....até para sempre.

Sei que o fato de ter sido gravidez de gêmeos pode ter sido o fator que contribuiu para o nascimento tão prematuro, mas será que há chances de ser gemelar novamente?  Ainda que nenhuma gravidez seja igual a anterior, fica aquela sensação de querer vivenciar uma gravidez saudável (igual e até onde foi a minha primeira), mas querer vivenciá-la até, pelo menos, o final de uma gestação normal, o desejo é maior ainda.

O que nos conforta é saber que, cada vez mais, as maternidades estão investindo em equipamentos que assegurem e permitam mais qualidade de vida aos bebês prematuros, aumentando assim, casos de sucessos, assim como o nosso e de tantos outros pais que estão vivendo e/ou já viveram a mesma situação.  

De novo? Só tentando, não é?! rsrsrs
Abraços,
Larissa Andrade.

A faixa etária indicativa em brinquedos


Imagem retirada daqui
Não somente com a aproximação do dia das crianças, mas em outras datas comemorativas, como em aniversários ou ao oferecer uma lembrança, é bem comum presentearmos as crianças com brinquedos. Vamos ser sinceros? Por mais que muitos pais evitem o acesso à publicidade infantil (que não é o foco deste post), crianças adoram ganhar brinquedos. 

Ao presenteá-las, nem todos se atentam quanto à faixa etária indicativa na embalagem do produto e alguns presentes podem nem ser usufruídos pela criança como deveria ou podem nem ser entregues tão logo à criança até aguardar que ela tenha “maturidade” para brincar com determinado brinquedo (alguns pais fazem isso).

Até um tempo desses, não havia tanta opção de presentes para as crianças e, por isso, ficou meio rotulado que se alguém fosse comprar brinquedo para menina, seriam bonecas, e para meninos, carrinhos, e isso, independente da idade da criança, valendo mesmo o gênero.

Hoje, há muitas opções no mercado, tanto opções tradicionais como tecnológicas, mas ainda assim há muitas pessoas que não se atentam tanto a isso e acabam comprando aquele presente que já é “clichê”. O que é bacana é quando se presenteia alguma criança e ela aproveita brincando muito com o que lhe foi dado.

Para não ter erro em aniversários, as listas de presentes são excelentes, pois o convidado não precisa ficar tempos procurando por algum presente, as sugestões já foram escolhidas pelos pais da criança, (na maioria das vezes, junto com elas), e também levaram em consideração, opções de brinquedos, que tenham na loja, específicos para a faixa etária.

Levar em consideração a idade indicada no brinquedo é adequar a brincadeira à fase que a criança está vivendo com a maturidade que possui e que pode desenvolver mais ainda.

Antes de ser mãe, eu já era bem criteriosa quando eu precisava comprar presente a alguma criança e, já sendo, não seria diferente. Isto não estende-se somente a brinquedos, mas tenho o mesmo cuidado ao comprar livrinhos, dvd´s, etc ....é como se fosse parecido a ver data de validade  em algum produto.

Vale ressaltar que nem sempre os brinquedos “do momento” são adequados para certas faixas etárias, pois mesmo que algum personagem esteja no auge de sua exibição, pode ser que ele seja, por exemplo, para crianças maiores. Mas isso, cabe a nós, pais, avaliar se vale o investimento na hora de comprar algum item desses.

Para contribuir na escolha de um tipo de brinquedo, compartilho com vocês o link abaixo do site do Inmetro, fornecendo características de brinquedos, como eles devem ser, de acordo com faixas etárias:


É importante lembrar que a criança gosta e precisa de atenção. Não adianta dar o brinquedo se a criança não tem com quem compartilhar a experiência.

E você, na hora da compra, dá importância para a idade indicada no brinquedo?

Abraços,

Larissa Andrade.
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