Receio da prematuridade


 Milena, nossa flor, no dia que ela recebeu alta. O lindo sorriso mostrava o quanto, até ela, estava feliz naquele dia.
Se há algo que mudou a minha vida foi a experiência da maternidade, o que acredito que também muda pra maioria das mulheres, senão todas que já são mães, isso é algo comum. Muda mesmo, pra valer! A primeira mudança vem em nós mesmas, tanto nos aspectos psíquicos e físicos e, isso se estende a todas, sem exceção.

Dentre as vivências que a maternidade me trouxe, posso dizer que a prematuridade foi a mais inusitada de todas. Já comentei aqui (várias vezes rsrs) que até esperava parto prematuro por ser gestação gemelar, mas não esperava tanto. Não foi um momento fácil, pois se vive com um milhão de sentimentos: por um lado o nascimento de minhas filhas, mas por outro, a dúvida, preocupação, fé, risco e muito, mas muito aprendizado. E que aprendizados! Dar valor às gramas que o bebê ganha, isso eu não tinha ideia. Na realidade, aprendemos sobre um universo de prematuros que, até então, ouvíamos apenas falar.

Um dia desses li um texto que falava que mães de prematuros são especiais, são escolhidas. E, claro, como algo que acontece, se adquire mais fé e força. O afeto e os cuidados essenciais do nosso bebê quando é prematuro, aumentam, pois isso é o que contribui para a sua evolução e esses sentimentos se fortalecem porque queremos que o bebê fique bem e saudável tão logo para ir o quanto antes para casa.

Bom, mas indo mais ao ponto: com o desejo e planejamento para uma segunda gravidez por aqui, confesso, há um receio da prematuridade e ter que revivê-la mais uma vez. Ainda que seja uma fase já vivida, há aquela dúvida se ocorrerá novamente, se seremos “pais de UTI Neonatal” de segunda viagem, se ao invés de levarmos o bebê logo para casa, faremos visitas à maternidade todos os dias. Enfim, fica aquela pergunta: será que estamos preparados mais uma vez? Sei que a própria vida e diversos fatores se encarregam de nos preparar, mas, claro, queremos sempre o melhor para nossos filhos, desde uma gravidez saudável até....até para sempre.

Sei que o fato de ter sido gravidez de gêmeos pode ter sido o fator que contribuiu para o nascimento tão prematuro, mas será que há chances de ser gemelar novamente?  Ainda que nenhuma gravidez seja igual a anterior, fica aquela sensação de querer vivenciar uma gravidez saudável (igual e até onde foi a minha primeira), mas querer vivenciá-la até, pelo menos, o final de uma gestação normal, o desejo é maior ainda.

O que nos conforta é saber que, cada vez mais, as maternidades estão investindo em equipamentos que assegurem e permitam mais qualidade de vida aos bebês prematuros, aumentando assim, casos de sucessos, assim como o nosso e de tantos outros pais que estão vivendo e/ou já viveram a mesma situação.  

De novo? Só tentando, não é?! rsrsrs
Abraços,
Larissa Andrade.

A faixa etária indicativa em brinquedos


Imagem retirada daqui
Não somente com a aproximação do dia das crianças, mas em outras datas comemorativas, como em aniversários ou ao oferecer uma lembrança, é bem comum presentearmos as crianças com brinquedos. Vamos ser sinceros? Por mais que muitos pais evitem o acesso à publicidade infantil (que não é o foco deste post), crianças adoram ganhar brinquedos. 

Ao presenteá-las, nem todos se atentam quanto à faixa etária indicativa na embalagem do produto e alguns presentes podem nem ser usufruídos pela criança como deveria ou podem nem ser entregues tão logo à criança até aguardar que ela tenha “maturidade” para brincar com determinado brinquedo (alguns pais fazem isso).

Até um tempo desses, não havia tanta opção de presentes para as crianças e, por isso, ficou meio rotulado que se alguém fosse comprar brinquedo para menina, seriam bonecas, e para meninos, carrinhos, e isso, independente da idade da criança, valendo mesmo o gênero.

Hoje, há muitas opções no mercado, tanto opções tradicionais como tecnológicas, mas ainda assim há muitas pessoas que não se atentam tanto a isso e acabam comprando aquele presente que já é “clichê”. O que é bacana é quando se presenteia alguma criança e ela aproveita brincando muito com o que lhe foi dado.

Para não ter erro em aniversários, as listas de presentes são excelentes, pois o convidado não precisa ficar tempos procurando por algum presente, as sugestões já foram escolhidas pelos pais da criança, (na maioria das vezes, junto com elas), e também levaram em consideração, opções de brinquedos, que tenham na loja, específicos para a faixa etária.

Levar em consideração a idade indicada no brinquedo é adequar a brincadeira à fase que a criança está vivendo com a maturidade que possui e que pode desenvolver mais ainda.

Antes de ser mãe, eu já era bem criteriosa quando eu precisava comprar presente a alguma criança e, já sendo, não seria diferente. Isto não estende-se somente a brinquedos, mas tenho o mesmo cuidado ao comprar livrinhos, dvd´s, etc ....é como se fosse parecido a ver data de validade  em algum produto.

Vale ressaltar que nem sempre os brinquedos “do momento” são adequados para certas faixas etárias, pois mesmo que algum personagem esteja no auge de sua exibição, pode ser que ele seja, por exemplo, para crianças maiores. Mas isso, cabe a nós, pais, avaliar se vale o investimento na hora de comprar algum item desses.

Para contribuir na escolha de um tipo de brinquedo, compartilho com vocês o link abaixo do site do Inmetro, fornecendo características de brinquedos, como eles devem ser, de acordo com faixas etárias:


É importante lembrar que a criança gosta e precisa de atenção. Não adianta dar o brinquedo se a criança não tem com quem compartilhar a experiência.

E você, na hora da compra, dá importância para a idade indicada no brinquedo?

Abraços,

Larissa Andrade.

O que não fiz na gravidez



Imagem retirada daqui

Mesmo já tendo passado um tempinho, sempre recordo da gravidez com um belo momento em minha vida, mas se tivesse que eleger uma frase para comparar a esse momento, diria “foi bom enquanto durou”, pois como vocês sabem, o meu parto foi bem prematuro, mas sempre fico me questionando (sim, até hoje) se tivesse durado mais tempo (ainda que eu soubesse que gestação gemelar nem sempre alcança  40 semanas), como seria, como me sentiria e se eu teria feito algumas coisas que sempre tive vontade de fazer.

Logo no início da gravidez, ao invés de comprar modelos prontos, mandei confeccionar, em uma costureira, roupa de grávida, mas como pedi que fosse feito em um tamanho mais largo, que já tivesse com a barriguinha bem maior, nem cheguei a usar. Durante esse período, usei roupas que eu já tinha, principalmente vestidos que eram apropriados à gravidez, tanto para o trabalho como em passeios.

Outra coisa que gosto muito é fotografia, ainda que eu seja amadora no assunto, amooo ver ensaios de gestante e, claro, não iria deixar de registrar esse meu momento marcante, mas como eu programei fazê-lo entre o 7° e 8° mês de gestação, não foi possível fazer as fotos. Senti muito por isso, mas se houver outra gravidez, acho que assim que aparecer a barriguinha, já estarei fazendo (na dúvida, né?! rsrs).

Pensei em fazer ioga pelos seus inúmeros benefícios físicos e, inclusive, os relacionados ao emocional, que contribuiria para melhor relaxamento e bem-estar, mas acabei deixando pra segundo plano e não buscando lugares específicos que oferecessem a prática.

Até a data do parto, eu já havia comprado e ganhado a maioria dos itens que eu pretendia para o enxoval, mas o sonho do quarto pronto para o grande dia, foi mais um item que saiu dos planos, afinal eu até esperava, de certa forma, por um parto prematuro, já que era gravidez gemelar, mas não imaginava que seria tanto antes do tempo previsto. Na semana anterior ao parto, estive prestes a comprar os berços, mas acabava optando em pesquisar mais, pois estava na dúvida se compraria um pra cada ou se seria apenas um para as duas e, com o tempo, faria a transição para uma mini-cama. O quarto foi sendo preparado durante o período em que Milena ficou na UTI Neonatal, mas já estava tudo pronto em sua chegada, pena que só ela veio!

Não tive desejos ou algo do tipo, ainda que uma amiga tenha sugerido para que eu aproveitasse a fase para pedir várias coisas ao marido alegando ser “desejo de grávida” rsrsrs.

Bom, mas se aproveitei até o dia em que entrei em trabalho de parto, fico certa que teria aproveitado bem mais até o momento que fosse possível. Caso tenha uma nova gravidez, farei um check list com as prioridades e para, tão logo, atender aos meus mimos. Deu até vontade de engravidar de novo e fazer tudo isso rsrsrs 

E você, deixou de fazer alguma coisa que gostaria de ter feito na gravidez? 
Abraços,
Larissa Andrade.
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