Mais amor, por favor - Especialmente entre nós, mães!


Imagem retirada daqui 
Antes de sermos mães, tenho quase certeza que muitas de nós já palpitamos na criação dos filhos de outras pessoas, mas bem provável que não tínhamos ideia se estávamos sendo inconvenientes, e sim, achando que estávamos dando boas dicas para uma recém – mãe.

Já fiz este post aqui no blog falando sobre essas teorias prontas da maternidade que temos antes de termos nossos filhos. Afinal, falar é fácil, difícil é colocar as coisas em prática. Algumas dão certo, outras, nem tanto, mas pra muitas coisas, a gente acaba mesmo é pagando nossa língua.

Aquela antiga afirmação “com meu filho não vou fazer isso ou aquilo”, é bom ter cuidado, porque quando menos esperamos, estamos fazendo o que nem imaginávamos que faríamos.

Se é que tem peso diferente, não é somente mulher que ainda não tem filhos que palpita sobre a criação e educação alheia. Muitas mães palpitam e muito sobre as outras mães, mas não é somente dando dicas bacanas, compartilhando experiências e tal. Tem muita crítica nem um pouco construtiva sobre as outras.  Como se já não fosse suficiente aquela culpinha básica que de vez em quando aparece pras mães, ainda tem algumas que gostam de atiçar.

A vida não é feita somente de elogios. Críticas sempre são bem-vindas, desde que saibamos fazê-las. Lembre-se “não é exatamente o que falamos, mas como falamos faz toda a diferença”.

Com a liberdade de expressão que as redes sociais nos proporciona, é cada vez mais comum colocarmos nossas opiniões sobre tudo e, claro, sobre maternidade.  No entanto, não há filtro. Muitas pessoas (inclusive mães) criticam de tal forma sobre a criação alheia, que gera polêmica e coloca outras mães e suas próprias crianças em uma “competição desnecessária”. É um tal de tem que ser isso ou aquilo, não pode isso ou aquilo. Resulta que a maioria de nós, mães, fica suscetível a julgamentos fortes.

Se há, de fato, amor materno, não existe “menos mãe”. Erramos sim, mas querendo acertar no que for melhor para nossos filhos. Não é o tipo de parto que dirá se você será uma boa mãe. Não é se você retorna ou não ao trabalho que fará você melhor que outras mães. Não é se você ofereceu leite materno exclusivamente o máximo de tempo que te fará melhor que outras mães. Enfim... colocar-se no lugar de outra mãe é o ponto principal, mas pouco feito. Não precisa fazer igual caso não concorde com a maneira que outras mães criam seus filhos, mas ter respeito e compreensão é fundamental. Ainda com tantos julgamentos por aí, o amor de mãe tem como objetivo zelar, orientar, criar, educar, proteger, amar e tantas coisas que são comuns às mães. Não podemos deixar que julgamentos à toa possam sobressair a isso.  

Nem todas as famílias vivem da mesma forma e cada uma sabe o que é melhor pra si. Assim como tudo, a vida é feita de escolhas e, com a maternidade, não seria diferente.

Inspire-se em mães que você admira tanto na vida real como na vida virtual. E as mães que você não se identifica, não julgue-as fortemente. Lembre-se que críticas construtivas são sempre bem-vindas, saiba como fazê-las.

A nós, mães: Menos julgamentos e mais amor, por favor! “Tamu juntas”...
Abraços,

Larissa Andrade.
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